segunda-feira, 18 de junho de 2018

A cor em ação!


A cor em ação

“Da pintura rupestre aos elaborados “Pantones” muita coisa já foi descoberta e outras ainda estão por ser.” Leonardo Reis Calheiros

fonte: http://revistagalileu.globo.com/Revista/Galileu2/foto/0,,69834064,00.jpg


Muitas dúvidas ainda pairam na cabeça dos profissionais quando falamos de cor ou da escolha das cores para o procedimento de Micropigmentação. O melhor de tudo que é muito mais simples e fácil do que se imagina escolher a cor e deixar que ela se mantenha fiel ao projeto definido entre o profissional e a cliente. Registrei no meu livro, que há uma tríade na Micropigmentação, formada pelo aparelho, a tinta e o profissional. Quando pergunto qual dos três é o ser inteligente a resposta é o profissional, mas, no entanto, quando algo dá errado a culpa recai sobre a tinta e o aparelho?

Precisamos desmistificar o quanto antes a aplicação da cor! Um bom curso ajuda muito, mas um profissional aberto a entender e a aprender faz toda diferença!
A revelação da cor é um processo físico, onde a luz e a nossa pele são determinantes para o bom resultado visual. A cor é dependente da luz, do observador e do objeto em questão. Se um dos três sofre variação a cor também sofrerá! Mas existe uma questão importante a ser lembrada por nós, que é o fato dessa cor ser implantada em uma pele com sucessivas camadas, teor de oleosidade e umidade relativos, espessura inerente a cada ser humano e com o resultado intimamente ligado ao processo inflamatório, ou seja o sistema imune é de fato responsável por mais da metade do sucesso ou do insucesso de nossos resultados práticos! E a cor precisa ser entendida com fenômeno Físico que é!

Na Teoria das Cores afirmamos que a cor é um fenômeno físico dependente a existência da luz, ou seja, na ausência de luz não existiriam as cores.

O preto é percebido quando a substancia que dá cor ao objeto absorve praticamente toda a luz que o atinge. Já o branco é percebido quando o objeto possui a capacidade de refletir praticamente todas as faixas de luz. Pode-se dizer, na Física que o branco e o preto não são cores propriamente, e sim a presença ou ausência da luz, Leonardo Da Vinci cita dessa forma em seu tratado sobre cores, dizendo que os Filósofos não aceitariam mas os pintores não podem viver sem elas. Isaac Newton foi o primeiro a associar que a luz do Sol tinha forte relação com a existência das cores, quando dissociou a luz solar nas cores do arco-íris através de um prisma.Surgia ali o primeiro esboço do que posteriormente viria a ser a Teoria das Cores.

Goethe, desafiadoramente cria um padrão de cores com o círculo cromático, concebendo a ideia de que as cores são mais que um efeito ou fenômeno físico, seriam resultado de sensações e moldagens cerebrais relacionadas a nossa percepção e estabilidade física.
Desde lá para os dias atuais, as aplicações da cor foram crescendo e com o avanço da tecnologia, a aplicabilidade e objetivos foram sendo ampliados exponencialmente. 

E com grande avanço da globalização e tecnologia dentro da Micropigmentação muita coisa que antes era tomada como lei atualmente vem sendo combatida com a Ciência tomando a frente contra o achismo e o empirismo. Muitos professores ainda ensinam cores primárias e secundárias usando a Estrela de Oswald como verdades absolutas e teimam em afirmar que existe pigmento azul na tinta preta ou nas outras cores por não entenderem a cor como fenômeno físico e ao misturar preto com amarelo e descobrirem o verde estes acham que há o azul ali. Outros acreditam haver melanina azul ou verde, mas se esquecem de que existem duas qualidades de Melanina a Eumelanina e a Feomelanina.

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Durante os últimos anos fomos pioneiros na introdução da pesquisa e da Ciência na Micropigmentação eu e o professor Sidney Duarte. Fomentando a iniciação científica em grupos diversos, nas mídias sociais, nos eventos diversos e nos Congressos Científicos como o Estética e suas versões Rio de Janeiro, São Paulo e atualmente Nordeste! Avanços estão sendo feitos e o benefício maior é para o profissional que busca qualificação e informação!
Alguns pontos interessantes para este capítulo que pretende abordar a cor em ação é fazer pensar! Mais que incentivar receitas prontas ou fórmulas, temos a obrigação de estimular o senso crítico!

Se sabemos que não há reação química entre melanina e tinta como podemos afirmar que a mistura de ambas é o resultado sonhado?

A implantação do pigmento se dá de forma irregular variando pouco na Derme Papilar, a Melanina está depositada na Epiderme, como seria possível esta reação? Não havendo melanina colorida, ou seja, em cores primarias segundo a Estrela de Oswald, como seria possível criarmos uma terceira cor como resultado?

Ainda sabemos que a cor da pele não é ditada apenas pela Melanina mas um conjunto de relações entre a Anatomia, Fisiologia e a própria Patologia como Ciência. Quando entendemos o fenômeno dessa associação tudo vai ficando mais claro. Vejam, cada pele possui um grau diferente de translucidez ou opacidade, cada pele possui uma espessura, graus de umidade e oleosidade diferentes. Uma pele bem hidratada revela cores mais vivas, brilhantes e com maior transparência.

A profundidade com que aplicamos a tinta na pele dificulta a reflexão da luz, tais reflexos tendem a ser escurecidos e revelarem cores inexistentes aos olhos do observador! Daí ser importante entender o processo técnico, ou seja conhecer a técnica para se alcançar determinado efeito de cor.

Algumas pessoas argumentam ao citar que tatuadores não se preocupam com as modificações de cor, mas isso também não é uma verdade absoluta. A questão mister no caso é que tatuadores usam cores primárias e secundárias e raramente os castanhos que tanto usamos. O veículo usado,  pigmento e as cores do mesmo são diferentes mesmo pertencendo a uma mesma família.

Micropigmentadores usam muito mais cores compostas com diferentes reflexos dominantes, são os castanhos. Aplicam na pele do rosto com camadas muitas vezes mais finas e com menor translucidez. As vezes com a luz sendo espalhada pela concentração de água ou óleo na pele.

A relação entre a Anatomia e a Técnica utilizada na Micropigmentação deve ser colocadas em pauta nos cursos de Micropigmentação pelo menos nos avançados, pois sabemos hoje da relação entre saturação e profundidade de uma cor para o resultado escolhido. Este é um dos motivos pelo qual a seleção natural sem encarregará de equilibrar nosso mercado! Investir em conhecimento e na Ciência!

A fotodegradação da tinta é outra realidade a ser pensada, e por este motivo devemos entender que não é positivo misturar marcas diferentes ja que cada fabricante sabe sua composição e usa bases específicas em suas criações.

Conseguimos a duras penas eu e a professora Ângela Virginia firmar a pós-graduação em Dermomicropigmentação, lutando contra o preconceito a ignorância e até a intolerância de muitos profissionais, mas é fato não há volta! O título de Especialista com registro no MEC é mais um passo em prol da evolução de nossa profissão e da Estética em geral, pois agora Esteticistas de nível superior contam com uma nova especialização no formato Latu-sensu. Mestres, Doutores e especialistas juntos para a formação de excelência em nossa profissão.
O Congresso Científico nos abriu inúmeras possibilidades e agora cabe a todos nós mantermos projetos como este cada vez mais a frente de seu tempo!

Um Capitulo é muito pouco para abordagens como estas citadas acima mas precisamos estar abertos as mudanças e a toda evolução que vivemos hoje em nossa profissão.

·         http://www.antroposofy.com.br/wordpress/a-teoria-das-cores-de-goethe/
·         http://www.teoriadascores.com.br/cor-pigmento-e-cor-luz.php
·         ATKINS, P. W; Moléculas. Tradução de Paulo Sergio Santos ; Fernando
·         Galembeck. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 2006.
·         FAZENDA, Jorge M. R; Tintas e Vernizes: Ciência e Tecnologia. 2ª ed.
·         São Paulo: ABRAFATI, 1995. 2 vol.
·         Martins, G. B. C.; Sucupira, R. R.; Suarez, P. A. Z. * Rev. Virtual Quim., 2015, 7 (4), 1508-1534. Data de publicação na Web: 5 de maio de 2015



Instituto Léo Calheiros

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Pós-graduação no Rio de Janeiro






A pós-graduação em Dermomicropigmentação já é uma realidade!
Graças a iniciativa da Professora Angela Virgínia de João Pessoa a Dermomicropigmentação conta com um grande arsenal a sua disposição para trazer finalmente mais Ciência  para a nossa tão amada profissão! 
Um sonho abraçado pelo Instituto Léo Calheiros que divulgou por todo Brasil e até na Europa este verdadeiro marco na profissão!
Mais uma turma está sendo organizada no Rio de Janeiro e convidamos você profissional de Micropigmentação que concluiu sua faculdade e deseja se tornar um Especialista de verdade, pois este é um título Acadêmico reconhecido pelo MEC! Sendo nosso querido CINTEP e a Faculdade Nossa Senhora de Lourdes os nossos provedores dessa maravilhosa oportunidade de crescimento e desenvolvimento dentro de nossa profissão!

clique aqui e inscreva-se: https://goo.gl/forms/rh43TEofj70TTtV23




Saiba mais no site oficial da pós-graduação pelo Instituto Léo Calheiros
Saiba mais aqui www.leocalheiros.com



sábado, 16 de junho de 2018

Nanotecnologia, você sabe o que é isso?



Nanociência é o estudo das propriedades dos materiais na escala do nanômetro e nanotecnologia é o emprego desse conhecimento para obtenção e controle de nanomateriais com objetivos  práticos e
comerciais. Quando é aplicada às ciências da vida é conhecida como nanobiotecnologia.

fonte: http://4.bp.blogspot.com/-TYcb6U-_AK0/U3ekgAS5ecI/
AAAAAAAALq8/DWla1pa8xWA/s1600/NANOTEC_3.jpg



A Nanobiotecnologia pode ser utilizada para encapsular e com isto modificar algumas características de fármacos, obtendo assim Sistemas Farmacêuticos de Liberação Controlada. O desenvolvimento de formulações diferenciadas que permitam liberação controlada ou sustentada apresentam boa solubilidade e
biodisponibilidade melhorada através do contato com os sítios específicos, podendo assim ser reduzida a quantidade de ativos visando a diminuição de efeitos tóxicos, com maior eficiência ou equivalente,
mas com quantidade reduzida. Além disso, a natureza e composição muito variada dos veículos fornecem proteção contra mecanismos de instabilidade e decomposição do fármaco e são úteis também para
veiculação de fármacos hidrofílicos e lipofílicos.  O uso desses nanosistemas por via tópica visa aumentar a estabilidade dos princípios ativos, sobretudo para a fotodegradação e oxidação, além de a própria
fluidez característica dessas suspensões de nanopartículas poliméricas contribuir para melhor espalhabilidade sobre a pele.

Atualmente muitos cosméticos são nanoencapsulados, o que favorece e muito a sua penetração e atividade na pele. O esteticista tem então em suas  mãos a segurança de poder oferecer a sua cliente a aplicação de cosméticos com melhor aproveitamento.
Como é o caso da vitamina C, que quando nanoencapsulado tem a capacidade de penetrar mais profundamente na pele, potencializando a formação do colágeno e protegendo a membrana celular contra a ação de radicais livres.

 Em adição aos seus efeitos antioxidantes tem importância também na cicatrização de feridas.
Atua como cofator de enzimas e na hidroxilação de lisina e prolina no processo de síntese de colágeno, aumentando o nível de RNA-m dos colágenos I e III, suas enzimas de conversão e o inibidor tissular das
metaloproteínases matriciais do tipo I na derme humana. Tem sido utilizado também como clareador cutâneo, inibindo tirosinase, consequentemente o processo de produção desequilibrada de melanina
na pele e não o tornando sensível ao sol. Pela estimulação das fibras de colágenos e elastina combate o envelhecimento e atenua rugas superficiais. Tem importância para a produção de fibroblastos e na
integridade capilar. Provê suplemento seguro e efetivo de armazenamento nos tecidos, melhorando a fotoproteção e até reduzindo eritemas solares.

consulta: embrafarma

Resumindo, a vitamina C além de poderoso aliado contra gripes e resfriados, vem sendo utilizada atualmente com enorme sucesso em tratamentos faciais contra o envelhecimento da pele e no clareamento de hipercromias.

Agora vamos falar de Micropigmentação e Micropigmentos!

Em nossa profissão é preciso que haja um tamanho minimo para a partícula de um pigmento, do contrário este mesmo pigmento poderia entrar dentro de uma célula e causar muito estrago, poderia também se espalhar com muito mais facilidade. Isso porque um pigmento diminuto com um tamanho extremamente pequeno solto no nosso tecido traria muitos transtornos a saúde a começar por reações moleculares de estresse traumático nas células.

fonte imagem: http://comunicacaovip.com.br


Assim no momento não vejo como vantagem termos pigmentos com tamanho tão pequeno. Uma célula que tenha sua membrana celular invadida pode morrer com a presença de substâncias que seriam mais tóxicas a ela, da mesma forma que um nano pigmento ao atravessar a membrana nuclear poderia atacar o DNA causando mutações que neste caso levam ao Câncer.
Atualmente os fabricantes de tintas para Tatuagem e Dermomicropigmentação e mantém dentro de parâmetros adequados e seguros. Principalmente as tintas Prime Color que surpreendem pela fixação e estabilidade cromática. Por isso ao ser atendida em um estabelecimento seguro e responsável solicite para ver a marca da tinta e cuidado com tintas importadas pois elas não possuem registro junto aos órgãos competentes muitas vezes nem em seu país de origem. Exija o melhor pra seu atendimento! E você profissional fique atento a evolução tecnológica que não para um momento neste setor que mais cresce.

A nanotecnologia manipula materiais na ordem de nanômetros. A escala nanométrica é medida em nanômetros, que são equivalentes a um bilionésimo de metro – menores que as nossas fitas de DNA.. (http://propagacaoquimica.blogspot.com/2014/05/a-nanotecnologia-e-os-cosmeticos.html)

O grau de toxicidade das nanopartículas é o resultado de uma interação bastante complexa entre fatores como tamanho, concentração, tempo de exposição, estado de saúde, características individuais do organismo exposto e dos materiais nanoestruturados.


Referências:

National Science and Technology Council. National Nanotechnology Initiative: leading to the next industrial revolution: a report by the Interagency Working Group on Nanoscience, Engineering and Technology Committee on Technology; 2000.

PYRRHO, Monique; SCHRAMM, Fermin Roland. A Moralidade da Nanotecnologia. Disponível em:http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-311X2012001100002. Data de acesso: 26/03/18

Schramm FR. Bioética e moralidade das biotecnologias. In: Emerick MC, Valle S, Costa MAF, coordendores. Gestão biotecnológica: alguns tópicos. Rio de Janeiro: Interciência; 1999. p. 123-30.


Mais um livro que vai ajudar você a entender a Colorimetria para Micropigmentação!

"Um livro com didática simples porém com enorme conteúdo, daqueles livros que você lê duas, três vezes como se fosse a primeira vez:" - A. Yamagushi

Uma obra espetacular, mudou minha vida profissional! - R. Vieira Fausto

Amei, amei cada linha! Me fez pensar, aprendi muito mais que em um workshop que fui! Amo vocês meus mestres! - G. Galdinno

São alguns depoimentos carinhosos de profissionais que ja compraram nosso livro e estão mudando sua visão sobre a Colorimetria. Leia aqui um trecho:

"Escolhendo pigmentos

A escolha da cor parece algo de outro mundo envolvido em mistério e magia...até nós as vezes pensamos isso!
Escolher a cor será mais fácil depois de entender os capítulos anteriores, e claro um bom curso de Colorimetria faz toda diferença!
Quando uma cliente chega não devemos de início escolher a cor, entendam, é preciso antes de mais nada entender qual o resultado esperado por sua cliente?
Qual ou quais as técnicas podem ser utilizadas para o resultado esperado? Uma vez definida a técnica, o desenho e toda anamnese começamos a pensar na cor como complemento ao nosso trabalho. Já aprendemos que o sub tom revelado não interfere no resultado, mas podemos usar ele a nosso favor! É importante diferenciar os aparelhos usados, agulhas ou lâminas?
Precisamos responder qual técnica e efeito desejamos, e só depois conseguimos definir as cores a serem utilizadas. Vamos relembrar que técnica define cor através da saturação e da profundidade. Reflexos frios são revelados em profundidade e com a saturação."

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O profissional que cobra baratinho por insegurança não é seu concorrente! Seu concorrente é o profissional que cobra mais caro que você por ter um trabalho melhor! Estude e descubra um mundo de possibilidades!