quinta-feira, 22 de dezembro de 2016

O Mistério do sub tom de pele parte II

Olá amigos tudo bom? E para quem não me conhece sou Professor Léo Calheiros, e estamos todos já na correria de fim de ano não é mesmo? Pois é eu também e por isso demorei um cadinho e escrever aqui pra vcs mas não esqueci não…apenas a correria do dia a dia não facilita as coisas. Mas vamos lá hoje quero falar pra vocês a conclusão da última matéria escrita sobre o tal subtom de pele aquele que é um grande mistério para muitos profissionais.

Se você ainda não leu a 1º Parte do Artigo O MISTÉRIO DO SUB TOM DE PELE: http://leocalheiros.blogspot.com.br/2016/09/o-misterio-do-sub-tom-de-pele.html
Em geral se falava muito que fototipos claros são considerados quentes e que os fototipos mais altos são considerados frios não é mesmo? No entanto nós observávamos que não era bem assim que aconteciam as coisas rsrsrs e fomos em busca de entender o que estava de fato acontecendo!
Então essa definição foi emprestada do Visagismo e não sei em que momento acharam que isso faria sentido na Micropigmentação. Bom deixem que eu explique primeiro.
http://beleza.culturamix.com/estetica/tecnica-do-visagismo-saiba-tudo-sobre-essa-novidade

No Visagismo, segundo Hallawel, existem tons de pele quentes e frios. Até aí tudo bem, pois estamos falando da cor que visualizamos externamente, cores já somadas ou seja, as cores de melanina, vascularização, carotenos presentes e até colorações determinadas por certas doenças…mas não importa! São cores que vemos já no total ao olharmos para um indivíduo, onde poderemos indicar as melhores cores de cabelo, roupas e maquiagem para a cliente. Ok. Fechamos o raciocínio? No Visagismo, observamos essa chamada cor ou subtom da pele e definimos o conjunto da obra.
O grande problema foi o momento que fizeram este link com a Micropigmentação e, entendam, complicaram tudo ao afirmar que existiria mistura da melanina com o pigmento exógeno a ser implantado. Como se uma reação química fosse acontecer entre a melanina e a tinta.
Tecnicamente esta reação química não é possível, temos duas situações para provar isso, onde a primeira é a diferença de profundidade em que cada uma se encontra, sendo a melanina muito superficial, está depositada acima da tinta que será implantada e depois o fato de não haver uma interação química ou reação química entre melanina e pigmentos.
Outra coisa importante, é que dentro dos estudos de Dermatologia esta classificação de cores e subtons nem existe, ficando restrita aos fototipos, provando que embora exista a classificação entre quente e frio, isso é apenas algo estético, de aplicação ao contexto do Visagismo e seus estudos na maquiagem convencional, cabelo e vestuário. Imaginem, eu mesmo poderia ser classificado como quente, de subtom vermelho. Se eu fizer uma tatuagem em mim, uma rosa amarela por exemplo ela não vai ficar laranja por isso…ou se eu fizer uma rosa azul ela não ficará roxa pelo fato de eu ser avermelhado…
Fototipos mais altos apresentam subtons mais visíveis sim, e estes podem interferir na revelação da cor, vejam, uma pele marrom escura, não vai revelar bem uma tinta marrom ali sobre ela…quanto mais alto for o fototipo, menor será a revelação da cor. Tendo um fototipo alto teremos uma cor de fundo que sim pode nos atrapalhar e não podemos nos esquecer das regrinhas da Colorimetria: quanto mais escura uma cor, maior é a quantidade de reflexos azuis. Isto serve para cor de pele: quanto mais escuro, mais reflexo azul veremos na pele, mas ainda assim não significa que teremos reação química de melanina com tinta.
    


Por isso, a preocupação com a técnica de implante deve ser constante, assim como peso de mão, a escolha da cor e o seu equilíbrio antes da aplicação. Cores aplicadas na pele sempre vão degradar, afinal é isso que queremos na Micropigmentação: que degradem e durem, em média, até no máximo 2 anos.
Essa degradação é o clareamento da cor, então se esta cor da tinta entrar na pele com tons frios, ela vai degradar para o frio; e se entrar na pele com tons quentes, vai degradar para o quente; já que não há modificação na temperatura da cor somente pelo seu clareamento. Já escrevi sobre saturação e profundidade; e você pode verificar aqui neste BLOG mesmo essa matéria, e assim, podemos linkar os conhecimentos. Entendendo a mecânica da mudança de cor e a relação entre a Biofísica e a Colorimetria, entendemos nosso resultado.

Conheça o livro que tem mudado a vida dos Micropigmentadores:
Livro Colorimetria sem Mistérios: https://go.hotmart.com/O13386771G?dp=1

É isso gente, não podemos misturar as estações e muito menos generalizar… a busca de conhecimento deve ser incessante e bons cursos com professores que possuam conhecimento e conteúdo são de suma importância. Estudar e manter-se informado faz toda a diferença, nos destacando no mercado de trabalho. Você tem o poder de escolher e decidir, afinal, se quer um milagre, seja você este milagre! Até a próxima! Um grande beijo no coração de todos, do professor Léo Calheiros!
Trabalho realizado em nosso Instituto

As referências de bibliografia estão na última matéria! Dê uma olhadinha lá e fique por dentro de outros assuntos interessantes! Afinal você já me conhece e sabe que aqui comigo tem conteúdo! Ciência na Micropigmentação!



FOTOS TATUAGEM: